Já não batia compassado
Perdera um dia todo o samba
Não se ouvia mais cavaco
Nem tantans ou reco-recos
Só se escutava uns cacarecos
E ecos vindos do passado
Um dia em passo atravessado
Encaixou partido numa dama
Palpitou bordões em disparado
Correndo sangue em seus retalhos
E faz refrões ao pé da cama
2 comentários:
Artur
Achei o poema musicalmente belo, sonoro e ritmado!
Que bom que voltou a escrever.
Um abraço
Muito bom, amei...singelo.
Postar um comentário