Ao parceiro Adelmo, que diante de tanta politicagem explícita, expressou seu sentimento nas palavras de Rui Barbosa:
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86).
E aqui lhe respondo:
Somos poucos... Os honestos.
Mas os poucos que somos, em virtude temos muito e sabemos.
Mesmo que nos esfreguem na cara o quão careta é ser como somos...
Somos por sabermos que é certo.
No que, de imediato, ele devolve:
Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela força. Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela supertição, a realidade pelo ídolo. (Rui Barbosa \u2013 O Partido Republicanos Conservador, 61).
E completa:
- "Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!" (Rui Barbosa).
E então eu permaneço imóvel.
Um comentário:
esse é fodástico.
parabéns.
Postar um comentário