A flor a serviço do amor

Ela brotou de uma pequena ramificação mais ao meio do pequeno canteiro de um singelo jardim. Desde muito nova, acreditava em destino, alma gêmea, amor perfeito e todas essas bobagens que acreditam os seres mais românticos do reino dos vivos. Sua brincadeira predileta era a do “bem-me-quer, mal-me-quer”, mas sem isso de ficar arrancando pétalas. Na escola das flores, aprendeu que nascera bonita para chamar a atenção dos bichos e através destes, propagar pelo mundo sua espécie, mas ela não queria isso. Desejava mesmo era ser colhida por um rapaz apaixonado e ser entregue a moça de seus sonhos e assim, tornar-se o símbolo eterno do amor de dois seres enamorados, dois alguéns quaisquer, dois desconhecidos. Com isto ela seria lembrada por toda uma vida. Era o que queria, ser lembrada, fazer a diferença.


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