Desidiu

Pobre de mim
Simples poeta sem muitos planos
Sem tantos sonhos
Depreciado pelas pétalas de um acaso

Pela fortuna banhada em sorte
Sem poucos acordes
Procurando apenas um barco
Ao longe, talvez ao norte

Algo onde se possa navegar
Que se deva resvalar com as mãos
Algo sem muita tradução

Pretérito pecado
Futuro inquérito
Inquieto, devasso

Pobre de mim
Simples poeta mergulhado em anseio
Destinado a cobiçar com intuito
O apetite dos desesperados

2 comentários:

Anônimo disse...

Não sois pobre ... jamais.
Só é colhido o que se é plantado.
Plante humildade, perdão e amor e colherás felicidade.

Porém...bela poesia Sr. contador de Histórias

Artur Finizola disse...

fala como se me conhecesse. no entanto, é mais um(a) anônimo(a).

como eu, talvez

deixe este poeta "sem humildade" saber... o que ando colhendo mesmo?

www.aiegua.com.br - Guia Interativo da Cultura Alagoana

vesteme.blogspot.com - escritos de 2006...


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