Pobre de mim
Simples poeta sem muitos planos
Sem tantos sonhos
Depreciado pelas pétalas de um acaso
Pela fortuna banhada em sorte
Sem poucos acordes
Procurando apenas um barco
Ao longe, talvez ao norte
Algo onde se possa navegar
Que se deva resvalar com as mãos
Algo sem muita tradução
Pretérito pecado
Futuro inquérito
Inquieto, devasso
Pobre de mim
Simples poeta mergulhado em anseio
Destinado a cobiçar com intuito
O apetite dos desesperados
2 comentários:
Não sois pobre ... jamais.
Só é colhido o que se é plantado.
Plante humildade, perdão e amor e colherás felicidade.
Porém...bela poesia Sr. contador de Histórias
fala como se me conhecesse. no entanto, é mais um(a) anônimo(a).
como eu, talvez
deixe este poeta "sem humildade" saber... o que ando colhendo mesmo?
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